Com o objetivo de buscar a diversificação e o crescimento junto ao mercado externo de leveduras, a Usina Alcoeste – pertencente ao Grupo Arakari – de Fernandópolis, SP, tem investido nesse co-produto, ampliando o seu mix e a sua produção. Como conseqüência dos investimentos nessa área, a Alcoeste teve um aumento de 22,5% na produção de suasleveduras. Além de ser responsável pela fabricação da conhecida Supracell, essa unidade que é vencedora do Prêmio MasterCana Centro-Sul e Brasil, na categoria “Produção e Exportação de Leveduras” – está também oferecendo a Hylises e a Brewers Exl.Apesar das três serem ótimas fontes de proteínas, a Hylises e a Brewers Exl diferenciam-se da Supracell por se tratarem de leveduras autolisadas, desenvolvidas com cepas específicas de levedura Sacaromyces cerevisia. Essas cepas foram obtidas a partir de avançada tecnologia de fermentação, que ativa naturalmente as enzimas degradativas, presentes na levedura viva como glucanases,proteases, nucleases e fosfodiestases. Esta ativação das enzimas conduz a quatro modos de ação, combinando eficiênciaalimentar, digestibilidade, imunidade e palatabilidade.A preocupação com a qualidade sempre fez parte do processo de produção de leveduras da Alcoeste. Em agosto de 2004,para manutenção da conquista do mercado europeu, a Alcoeste definiu como prioridade a certificação da fábrica de le- vedura, pela norma GMP13 (Quality Con- trol of Feed Materials for Animal Feed), baseada nas ferramentas de segurança ali- mentar APPCC e BPF, que visam controlar os perigos de contaminação do produto, exigidas pelo órgão governamental holandês PDV (Product Board Animal Feed) aos fornecedores estrangeiros de ingre- dientes para ração animal. Esse processo de certificação foi concretizado em no- vembro de 2004. Outras unidades, como a Bioenergia do Brasil, de Lucélia, SP, inves- tem continuamente em leveduras e abrem mercado no exterior. (RA)
Extrato agrega sabor em biscoito
Toda a levedura excedente, que perde eficiência na fermen- tação e por isso acaba sendo reciclada, tem cada vez mais uma destinação nobre: a sua utiliza- ção para a nutrição animal e até mesmo humana. “Antes era descartada ou fornecida direta- mente para produtores de ani- mais”, diz o veterinário Mário Bueno, da Biovale.De acordo com ele, o interesse crescente por esse produto, na fabricação de ração, é decorrente de suas características nutricionais incluindo o valor protéico e a palatabilidade.Para o consumo humano, apesar do mercado restrito, pode ser empregada informa Bueno para agregar sabor em biscoitos e outros produtos alimentícios. “Nesse caso, há a utilização do extrato de levedura. Para essa finalidade, é preciso que ocorra o cultivo de cepas voltadas exclusivamente para a alimentação humana”, afirma. (RA)Origem do Artigo: JornalCana
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